08 de Março - Dia internacional da Mulher
Muitas são as versões que dão origem à escolha de 8 de março para homenagear as mulheres. A mais conhecida história relembra a tragédia ocorrida em uma fábrica têxtil nova-iorquina, quando cerca de 130 operárias teriam sido trancadas e queimadas em um galpão, após reivindicarem melhores condições de trabalho. No episódio, teriam morrido 143 mulheres, em 8 de março de 1857. Ao nos depararmos com esse fato, estávamos em pleno século XIX. Vários anos se passaram e, em 1977, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas consagrou o dia 8 março como Dia Internacional pelos Direitos da Mulher e pela Paz Internacional. A partir dessa declaração, os calendários de diversas partes do mundo oficializaram essa comemoração.
A mulher destemida daquela época luta, até hoje, incansavelmente, pela manutenção e, em algumas sociedades, pela conquista do seu espaço, principalmente no campo profissional.
A lembrança dessa data assinala uma oportunidade para reavaliar conceitos, enaltecer qualidades e reverenciar esforços. Essa homenagem convida-nos a refletir acerca da complexidade e do valor único de ser MULHER: mulher-guerreira, mulher-afetuosa, mulher-mãe, mulher-companheira, mulher-profissional, mulher incansável, mulher-exemplo, mulher-multitarefa... mulher que reinventa a história a cada novo dia, que transforma o presente em dádiva e que nos anima em busca de um mundo melhor, mais solidário e mais virtuoso.
A mulher, independente do seu ofício, seja formal ou informal, desempenha seus afazeres com dedicação plena, disciplina e coragem. No Exército Brasileiro, a participação feminina remonta à heroína Maria Quitéria de Jesus Medeiros, a primeira mulher a incorporar e a combater nas fileiras do Exército, em 1823, durante a Guerra da Independência, em terras baianas. O legado deixado por essa desbravadora, recheado de amor à Pátria, inspira as meninas de hoje, as quais dão um passo marcante e significativo no cenário da doutrina militar brasileira: ingressar na Linha de Ensino Militar Bélico. Neste ano, elas poderão prestar concurso para a Academia Militar das Agulhas Negras, para a Escola de Sargentos de Logística e para o Centro de Instrução de Aviação do Exército. Oficial ou sargento, essas jovens serão as pioneiras na linha bélica e deixarão, certamente, marcas indeléveis de civismo, patriotismo, responsabilidade e perseverança.
Mulheres brasileiras, parabéns por se doarem diuturnamente, com sensibilidade e carisma, à construção de um mundo mais humano para se viver.
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